Na sala, o tatame, as luvas, os sacos de pancada, as cordas e as bolas levam a crer que, ali, os alunos seriam lutadores prontos para mais um treino intenso. Os movimentos são, de fato, baseados em artes marciais. A diferença é que, no MMA Fitness, os praticantes não têm por objetivo acertar o corpo do adversário ou tentar nocauteá-lo.
Apesar de aprenderem a chutar, socar e executar outros elementos de lutas, nessa atividade o que vale é a parceria. E o objetivo principal é perder os quilinhos indesejados, ganhar condicionamento físico e aumentar a definição muscular.
Como a cada dia o MMA ganha novos olhares curiosos no Brasil e no mundo, as academias resolveram aderir à febre e oferecer uma atividade inspirada nos octógonos, mas sem qualquer contato físico. “Por ser uma turma nova, nós nos baseamos nos fundamentos das lutas”, explica o professor Daniel Dionisio, à frente da modalidade iniciada há menos de um mês em Brasília.
Segundo Dionisio, o maior benefício é mesmo o gasto calórico. “O trabalho de emagrecimento é mais favorável nessa aula. É muito mais fácil convencer o aluno a ficar 50 minutos lutando do que correndo em uma esteira”, compara.
De fato, quem pratica a atividade mal vê o tempo passar. Mesmo com o cansaço devido às repetições dos exercícios — que simulam, por exemplo, com um saco de pancadas, um duelo com um adversário real —, a dinâmica da aula ajuda na descontração. “Achei muito divertida. É um trabalho lúdico para já começar o dia pilhada”, opina a consultora Erika Camargo, 41 anos, estreante na modalidade. “Dá para sair se sentindo leve e desestressada”, completa a gerente de loja Maria Cristina Leal, 43.
A veterinária Bel Borges, 44, aproveita a novidade para incluir em seu dia a dia mais uma programação ao lado da filha Marcela, 20. “Desde que ela era pequena, fazemos todas as atividades físicas juntas”, conta a mãe. As duas já praticam corrida de rua e ginástica localizada e, agora, ingressam no MMA Fitness em busca de um corpo mais modelado.
“O tipo de treinamento realmente traz muitos resultados. É uma forma diferente no mercado de condicionar o corpo e de definir os músculos fora da musculação tradicional”, argumenta o professor de educação física e de artes marciais Gabriel Freitas. Ele ressalta que a prática já é bastante comum em países como Estados Unidos e Nova Zelândia.
Entretanto, apesar dos benefícios, há rivais a serem vencidos durante as primeiras aulas. O maior deles é a coordenação motora, necessária à execução dos movimentos. “As pessoas que já malhavam antes até têm uma boa parte cardiovascular. O mais difícil é coordenar os movimentos. Mas é questão de treino. Requer repetição”, adianta Daniel Dionisio.
Mercado variado
Além do MMA Fitness, há outras modalidades que aproveitam os movimentos das artes marciais para, sem contato físico, trabalhar o condicionamento físico. Aulas como aeroboxe, body combat, tae fight e de treinamentos funcionais têm objetivos semelhantes. Mas, de acordo com os professores, o diferencial do MMA Fitness é proporcionar também os movimentos de solo e não ser apenas uma aula coreografada.
Predominância feminina
Assim como outras atividades voltadas para o emagrecimento e o condicionamento físico, o MMA Fitness atrai mais mulheres do que homens. “No início, elas vinham com brincos e colares. Mas, agora, estão percebendo que precisam deixar esses adereços de lado”, diverte-se o professor Daniel Dionisio. Apesar disso, ele reforça que a mulher pode praticar uma luta sem perder a feminilidade.
Praticante desde que as aulas começaram em sua academia, a decoradora Denise Zuba, 54, admite que não se interessava por lutas. “Nunca gostei nem de assistir, mas estou achando essa modalidade muito interessante. Dá uma flexibilidade incrível e uma sensação de explosão, além de proporcionar interação com os parceiros.”
Diante da aprovação dos alunos, o professor Gabriel Freitas acredita que a atividade tende a ganhar mais adeptos. “À medida que o pessoal começar a ver o resultado do treinamento e com o dinamismo de todo dia ter um exercício novo, acho que a modalidade deverá crescer e desenvolver também novos métodos de aula”, prevê.
Melhor aceitação
Para Daniel Dionisio, outra vantagem da modalidade é conquistar o gosto dos alunos para as artes marciais, sobretudo para o MMA, que ainda provoca polêmicas sobre violência. “A gente passa uma visão crítica para os alunos do que é o MMA”, diz. Segundo ele, os praticantes da atividade fitness desenvolvem um maior interesse em acompanhar as lutas pela televisão e detectar, nos atletas, os movimentos que já aprenderam a fazer nas aulas.
Apesar de aprenderem a chutar, socar e executar outros elementos de lutas, nessa atividade o que vale é a parceria. E o objetivo principal é perder os quilinhos indesejados, ganhar condicionamento físico e aumentar a definição muscular.
Como a cada dia o MMA ganha novos olhares curiosos no Brasil e no mundo, as academias resolveram aderir à febre e oferecer uma atividade inspirada nos octógonos, mas sem qualquer contato físico. “Por ser uma turma nova, nós nos baseamos nos fundamentos das lutas”, explica o professor Daniel Dionisio, à frente da modalidade iniciada há menos de um mês em Brasília.
Segundo Dionisio, o maior benefício é mesmo o gasto calórico. “O trabalho de emagrecimento é mais favorável nessa aula. É muito mais fácil convencer o aluno a ficar 50 minutos lutando do que correndo em uma esteira”, compara.
De fato, quem pratica a atividade mal vê o tempo passar. Mesmo com o cansaço devido às repetições dos exercícios — que simulam, por exemplo, com um saco de pancadas, um duelo com um adversário real —, a dinâmica da aula ajuda na descontração. “Achei muito divertida. É um trabalho lúdico para já começar o dia pilhada”, opina a consultora Erika Camargo, 41 anos, estreante na modalidade. “Dá para sair se sentindo leve e desestressada”, completa a gerente de loja Maria Cristina Leal, 43.
A veterinária Bel Borges, 44, aproveita a novidade para incluir em seu dia a dia mais uma programação ao lado da filha Marcela, 20. “Desde que ela era pequena, fazemos todas as atividades físicas juntas”, conta a mãe. As duas já praticam corrida de rua e ginástica localizada e, agora, ingressam no MMA Fitness em busca de um corpo mais modelado.
“O tipo de treinamento realmente traz muitos resultados. É uma forma diferente no mercado de condicionar o corpo e de definir os músculos fora da musculação tradicional”, argumenta o professor de educação física e de artes marciais Gabriel Freitas. Ele ressalta que a prática já é bastante comum em países como Estados Unidos e Nova Zelândia.
Entretanto, apesar dos benefícios, há rivais a serem vencidos durante as primeiras aulas. O maior deles é a coordenação motora, necessária à execução dos movimentos. “As pessoas que já malhavam antes até têm uma boa parte cardiovascular. O mais difícil é coordenar os movimentos. Mas é questão de treino. Requer repetição”, adianta Daniel Dionisio.
Mercado variado
Além do MMA Fitness, há outras modalidades que aproveitam os movimentos das artes marciais para, sem contato físico, trabalhar o condicionamento físico. Aulas como aeroboxe, body combat, tae fight e de treinamentos funcionais têm objetivos semelhantes. Mas, de acordo com os professores, o diferencial do MMA Fitness é proporcionar também os movimentos de solo e não ser apenas uma aula coreografada.
Predominância feminina
Assim como outras atividades voltadas para o emagrecimento e o condicionamento físico, o MMA Fitness atrai mais mulheres do que homens. “No início, elas vinham com brincos e colares. Mas, agora, estão percebendo que precisam deixar esses adereços de lado”, diverte-se o professor Daniel Dionisio. Apesar disso, ele reforça que a mulher pode praticar uma luta sem perder a feminilidade.
Praticante desde que as aulas começaram em sua academia, a decoradora Denise Zuba, 54, admite que não se interessava por lutas. “Nunca gostei nem de assistir, mas estou achando essa modalidade muito interessante. Dá uma flexibilidade incrível e uma sensação de explosão, além de proporcionar interação com os parceiros.”
Diante da aprovação dos alunos, o professor Gabriel Freitas acredita que a atividade tende a ganhar mais adeptos. “À medida que o pessoal começar a ver o resultado do treinamento e com o dinamismo de todo dia ter um exercício novo, acho que a modalidade deverá crescer e desenvolver também novos métodos de aula”, prevê.
Melhor aceitação
Para Daniel Dionisio, outra vantagem da modalidade é conquistar o gosto dos alunos para as artes marciais, sobretudo para o MMA, que ainda provoca polêmicas sobre violência. “A gente passa uma visão crítica para os alunos do que é o MMA”, diz. Segundo ele, os praticantes da atividade fitness desenvolvem um maior interesse em acompanhar as lutas pela televisão e detectar, nos atletas, os movimentos que já aprenderam a fazer nas aulas.
fonte: Portal da educação física
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