Bons para o corpo, exercícios beneficiam, também, o psicológico e social. É de senso comum que alimentação saudável e exercícios físicos regulares previnem determinadas doenças. Como forma de orientação, discutem-se particularmente três que possuem grande ocorrência, quando se discorre sobre suas características e a forma que os exercícios atuam prevenindo-as.
Uma delas é a depressão, considerada um transtorno de ordem psíquica, associada a níveis altos de incapacidade funcional, alterando o estado de disposição e humor, afetando, também, o funcionamento fisiológico. O indivíduo, em muitos casos, perde a energia ou interesses, tem humor deprimido, dificuldade de concentração, dores ou mal-estar físico, entre outros. Segundo estatística da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença acomete cerca de oito milhões de brasileiros e predomina no sexo feminino.
De acordo com Décio William da Silva, especialista em Bioquímica, Fisiologia, Nutrição e Treinamento Desportivo e membro coordenador da clínica personalizada Vida+, os exercícios físicos podem oferecer benefícios tanto psicossociais, fisiológicos e de humor nesse tipo de patologia. “Eles proporcionam uma reinserção social positiva, interação e contato com os demais, liberação de endorfina (causando sensação de prazer), melhora do humor, da estabilidade emocional e do sono, controle de ansiedade, entre outros”, comenta.
Atingindo 23,3% dos brasileiros, a hipertensão arterial ou pressão alta ocorre pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Os causadores podem ser fatores modificáveis, englobando nosso estilo de vida como: tabagismo, etilismo, excesso de sal na alimentação, estresse (negativista), sedentarismo, entre outros. E fatores não modificáveis como: hereditariedade, envelhecimento (ocorre o “endurecimento” das artérias), obesidade e ascendência étnica.
“O exercício físico contínuo pode auxiliar para o não surgimento e controle dos índices pressóricos. Atuando na melhora cardiorrespiratória, coração e captação de oxigênio ficam mais eficientes, com a diminuição na composição de gordura corporal e vasodilatação, culminando na diminuição da resistência periférica, efeito hipotensivo de forma aguda (termino da sessão) e crônica (exercício contínuo)”, reforça o profissional. É importante salientar, também, que a alimentação tem que ser adaptada, diminuindo a ingestão de sal e dar preferência por alimentos saudáveis e frescos.
Caracterizada por dores ou desconfortos na coluna na região da lombar, a lombalgia é causada por anomalias, hérnias, desvios, protrusões, predomínios de posturas/má postura, enfraquecimento da musculatura paravertebral e/ou abdominal, excesso de peso, entre outros. Segundo apontamento da OMS, cerca de 80% da população terá dores nas costas e a região da lombar tem maior incidência, pois a angulação das vértebras L5-S1 é a mais acentuada, acumulando uma maior concentração de tensão. “A atividade física auxilia no fortalecimento da musculatura paravertebral, melhora a manutenção postural correta, relaxa e realinha músculos, articulações e tendões, e diminui o acumulo de peso.”
Mas, antes de praticar qualquer exercício, é importante passar por um atendimento médico e realizar os exercícios acompanhado por um educador físico que detenha o conhecimento específico, com atenção ao seu corpo e saúde.
Fonte: Portal da Educação Física
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