O tempo passa, a idade chega e, mesmo que as pessoas teimem lutar contra, o corpo nunca permanece o mesmo. Os músculos não têm mais a firmeza de antes e as articulações muitas vezes encontram-se "enferrujadas", o que torna comuns eventos como cair na escada, na rua ou no banheiro.
Além do prejuízo físico (quedas podem gerar traumas, fraturas, dores crônicas, dentre outros) e psicológico (muitos sentem medo de voltar a cair), esses acidentes, conforme a neurologista Patrícia Arrais, levam à dependência funcional, limitando atividades cotidianas e ainda representam uma das principais causas de internação e de morte em idosos.
Causas
Isso ocorre porque, com o passar dos anos, o organismo passa por um processo natural de envelhecimento e, consequentemente, ocorrem mudanças funcionais e estruturais. Nos idosos, a propriocepção (informações neurais originadas nos proprioreceptores das articulações, músculos, tendões, cápsulas e ligamentos enviadas pelo sistema nervoso central de modo consciente ou inconsciente) é reduzida drasticamente devido a diversas mudanças no sistema músculo-esquelético.
Entre as principais, dra. Patrícia Arrais cita consequências como: rigidez das estruturas biológicas, diminuição dos reflexos posturais, excesso de peso e hipotonia muscular, que causa desvios principalmente na coluna vertebral dificultando que o individuo adote a posição ereta, mantenha o equilíbrio e a estabilidade articular.
Não é só a idade
Mas não somente pessoas de mais idade podem ser acometidas pelo problema. "Pacientes que apresentam insuficiência vértebro basilar (distúrbio de circulação de vasos cerebrais posteriores responsáveis pela circulação da região, uma das mais influenciáveis no equilíbrio), com alterações metabólicas, com vertigem posicional paroxística benigna (alteração súbita da pressão arterial com a mudança de posição), alterações hormonais, dentre outras", também podem apresentar características clínicas de desequilíbrio crônico.
O personal trainer da Test Trainer, David Marques diz que indivíduos que passam por cirurgias ou sofrem alguma lesão músculo-esquelética e/ou neuromuscular também desenvolvem comprometimentos subsequentes como perda de força e da resistência física, imobilidade dos tecidos moles, que podem resultar em incidentes (quedas).
Na avaliação de David Marques, o equilíbrio corporal é fundamental para o relacionamento espacial do homem com o ambiente. É uma complexa interação entre o sensorial e o motor que previne quedas e fornece o equilíbrio necessário para a execução de tarefas simples (até as mais complexas). Quando ocorre uma alteração em um de seus componentes como o proprioceptivo, surgem alterações que caracterizam o desequilíbrio e que podem afetar drasticamente a qualidade de vida do indivíduo independente da idade.
Melhor do que apenas adaptar a casa com barras, retirar tapetes, instalar iluminação especial ou ter alguém sempre do lado para ajudar a subir escadas ou andar na rua, é prevenir o próprio corpo, devolvendo a ele o equilíbrio e a firmeza nos movimentos, por meio de exercícios que levam em conta as necessidades de cada paciente e o trabalho de estimulação das aferências sensoriais remanescentes.
Alto índice
30% das pessoas com mais de 65 anos de idade caem pelo menos uma vez por ano e de forma recorrente, podendo levar à hospitalização, à dependência funcional e até mesmo ao óbito.
Além do prejuízo físico (quedas podem gerar traumas, fraturas, dores crônicas, dentre outros) e psicológico (muitos sentem medo de voltar a cair), esses acidentes, conforme a neurologista Patrícia Arrais, levam à dependência funcional, limitando atividades cotidianas e ainda representam uma das principais causas de internação e de morte em idosos.
Causas
Isso ocorre porque, com o passar dos anos, o organismo passa por um processo natural de envelhecimento e, consequentemente, ocorrem mudanças funcionais e estruturais. Nos idosos, a propriocepção (informações neurais originadas nos proprioreceptores das articulações, músculos, tendões, cápsulas e ligamentos enviadas pelo sistema nervoso central de modo consciente ou inconsciente) é reduzida drasticamente devido a diversas mudanças no sistema músculo-esquelético.
Entre as principais, dra. Patrícia Arrais cita consequências como: rigidez das estruturas biológicas, diminuição dos reflexos posturais, excesso de peso e hipotonia muscular, que causa desvios principalmente na coluna vertebral dificultando que o individuo adote a posição ereta, mantenha o equilíbrio e a estabilidade articular.
Não é só a idade
Mas não somente pessoas de mais idade podem ser acometidas pelo problema. "Pacientes que apresentam insuficiência vértebro basilar (distúrbio de circulação de vasos cerebrais posteriores responsáveis pela circulação da região, uma das mais influenciáveis no equilíbrio), com alterações metabólicas, com vertigem posicional paroxística benigna (alteração súbita da pressão arterial com a mudança de posição), alterações hormonais, dentre outras", também podem apresentar características clínicas de desequilíbrio crônico.
O personal trainer da Test Trainer, David Marques diz que indivíduos que passam por cirurgias ou sofrem alguma lesão músculo-esquelética e/ou neuromuscular também desenvolvem comprometimentos subsequentes como perda de força e da resistência física, imobilidade dos tecidos moles, que podem resultar em incidentes (quedas).
Na avaliação de David Marques, o equilíbrio corporal é fundamental para o relacionamento espacial do homem com o ambiente. É uma complexa interação entre o sensorial e o motor que previne quedas e fornece o equilíbrio necessário para a execução de tarefas simples (até as mais complexas). Quando ocorre uma alteração em um de seus componentes como o proprioceptivo, surgem alterações que caracterizam o desequilíbrio e que podem afetar drasticamente a qualidade de vida do indivíduo independente da idade.
Melhor do que apenas adaptar a casa com barras, retirar tapetes, instalar iluminação especial ou ter alguém sempre do lado para ajudar a subir escadas ou andar na rua, é prevenir o próprio corpo, devolvendo a ele o equilíbrio e a firmeza nos movimentos, por meio de exercícios que levam em conta as necessidades de cada paciente e o trabalho de estimulação das aferências sensoriais remanescentes.
Alto índice
30% das pessoas com mais de 65 anos de idade caem pelo menos uma vez por ano e de forma recorrente, podendo levar à hospitalização, à dependência funcional e até mesmo ao óbito.
Fonte: site diariodonordeste.globo.com
Por: David Marques Personal Test Trainer
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