Especialista sugere alguns cuidados com a freqüência cardíaca, medicamentos e lugares onde devem se exercitar
Praticar atividades físicas com freqüência é uma das principais formas de controle e prevenção da hipertensão arterial sistêmica (HAS), em conjunto com uma alimentação balanceada e hábitos de vida saudável. No Brasil o mal acomete cerca de 15 a 20% dos adultos, sendo uma das principais causas de mortalidade (Revista Brasileira da Hipertensão - VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial).
Segundo Rafael Lago, professor de Educação Física da Test Trainer, rede de franquia de personal trainer, e pós-graduado em reabilitação cardíaca, a caminhada pode trazer melhorias significativas nos níveis de pressão de repouso e esforço. “A caminhada e os exercícios físicos aeróbios contribuem para os distúrbios que vem associados à hipertensão arterial como a resistência à insulina, a dislipidemia e a obesidade”, opina, Rafael.
Todavia, mesmo que um paciente hipertenso possa realizar exercícios físicos normalmente, são necessários alguns cuidados, além de orientação médica e de um profissional de educação física capacitado.
“O exercício físico contribui para a queda dos valores pressóricos de forma crônica. Esse efeito é chamado de hipotensão pós-exercício. Nas atividades aeróbicas, a intensidade deve ser de leve a moderada e não pode ultrapassar a 70% da frequência cardíaca máxima. A duração dos exercícios pode variar entre 20 a 60 minutos”, adverte o personal.
Além do limite de tempo e freqüência cardíaca, o especialista alerta que as atividades sejam realizadas em parques, evitando as ruas movimentadas por conta da emissão de gases poluentes.
Outra sugestão importante do profissional se refere ao uso da medicação. “O hipertenso deve ficar atento com relação ao horário da medicação. Isso pode ter uma influência direta nas sessões de treinamento. Se o medicamento é ingerido às 6h da manhã e o praticante realiza suas atividades na parte da noite, essa medicação pode não exercer o efeito desejado. Isso pode variar de acordo com o tipo de medicação prescrita. È salutar que o paciente converse com o seu cardiologista para saber o melhor horário de tomar o remédio”, adverte.
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